God's Glory and the Deepest Joy of Human Souls Are One Thing/pt

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Jonathan Edwards escreveu:  
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<blockquote><br>“Deus, ao buscar Sua glória, busca também o bem de suas criaturas porque a emanação de Sua glória . . . pressupõe a felicidade de Suas criaturas. E, em comunicar-lhes Sua inteireza Ele o faz para si mesmo, porque o bem de suas criaturas, o qual Ele busca, está na sua estreita união e comunhão com Deus. Deus é o bem de suas criaturas. A excelência e a felicidade de suas criaturas não são nada mais que a emanação e a expressão da glória de Deus. Deus, ao buscar a glória e a felicidade de suas criaturas, busca a Si mesmo, e, ao buscar a si mesmo , isto é, a si mesmo irradiando-se . . . Ele busca a glória e a felicidade de suas criaturas. <br>Assim, pois, é fácil conceber-se como Deus pode buscar o bem da criatura . . . a sua felicidade, a começar por uma suprema consideração por Si mesmo, pois a felicidade da criatura procede de . . . exercitar uma suprema apreciação por Deus . . . em contemplar a glória de Deus, em estimá-la, em amá-la e em regozijar-se nela. <br>O respeito de Deus pelo bem da criatura e o seu respeito para consigo mesmo não é um respeito dividido; mas ambos formam uma unidade, pois a felicidade da criatura, a qual Deus visa, é a felicidade de sua união com Ele mesmo”. </blockquote>
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<blockquote><br>“Deus, ao buscar Sua glória, busca também o bem de suas criaturas porque a emanação de Sua glória . . . pressupõe a felicidade de Suas criaturas. E, em comunicar-lhes Sua inteireza Ele o faz para si mesmo, porque o bem de suas criaturas, o qual Ele busca, está na sua estreita união e comunhão com Deus. Deus é o bem de suas criaturas. A excelência e a felicidade de suas criaturas não são nada mais que a emanação e a expressão da glória de Deus. Deus, ao buscar a glória e a felicidade de suas criaturas, busca a Si mesmo, e, ao buscar a si mesmo , isto é, a si mesmo irradiando-se . . . Ele busca a glória e a felicidade de suas criaturas. <br>Assim, pois, é fácil conceber-se como Deus pode buscar o bem da criatura . . . a sua felicidade, a começar por uma suprema consideração por Si mesmo, pois a felicidade da criatura procede de . . . exercitar uma suprema apreciação por Deus . . . em contemplar a glória de Deus, em estimá-la, em amá-la e em regozijar-se nela. <br>O respeito de Deus pelo bem da criatura e o seu respeito para consigo mesmo não é um respeito dividido; mas ambos formam uma unidade, pois a felicidade da criatura, a qual Deus visa, é a felicidade de sua união com Ele mesmo”. </blockquote>  
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<br>Em seu livro “A Paixão de Deus por Sua Própria Glória: Vivendo a Visão de Jonathan Edwards”, com o texto completo de O Fim Para o Qual Deus Criou o Mundo (Wheaton, Ill.: Crossway Books, 1998), John Piper oferece quinze implicações das verdades citadas acima.<br>
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<br>Em seu livro ''A Paixão de Deus por Sua Própria Glória: Vivendo a Visão de Jonathan Edwards'', com o texto completo de O Fim Para o Qual Deus Criou o Mundo (Wheaton, Ill.: Crossway Books, 1998), John Piper oferece quinze implicações das verdades citadas acima.<br>  
'''1. '''A paixão de Deus por sua própria glória e sua paixão por minha alegria, não se contradizem.<br>'''2.''' Deus está comprometido com minha crescente alegria em si mesmo, assim como está comprometido com sua própria glória.<br>'''3.''' O amor de Deus pelos pecadores, não é o de ter pensamentos elevados dos mesmos, mas de, graciosamente, os libertar e fortalecer para que se alegrem e o exaltem.<br>'''4.''' Toda verdadeira virtude entre os seres humanos deve trazer os indivíduos a se regozijarem na glória de Deus.<br>'''5.''' Segue-se, ainda, que o pecado é a troca suicida da glória de Deus pelas cisternas rotas das coisas criadas. <br>'''6. '''O céu será um perpétuo e crescente descobrimento da glória de Deus, com um regozijo cada vez maior em Deus. <br>'''7.''' O Inferno é terrivelmente real, consciente, horrível e eterno – a experiência em que Deus justifica o valor de sua glória, em ira santa derramada sobre aqueles que não se deleitaram naquilo que é infinitamente glorioso.<br>'''8.''' Evangelização é a demonstração da beleza de Cristo e de sua obra salvífica, com um profundo sentimento de amor que trabalha a fim de ajudar as pessoas a encontrarem sua plena satisfação em Deus.<br>'''9. '''De igual maneira, a pregação cristã como parte do culto corporativo da Igreja, é uma exultação expositiva sobre as glórias de Deus em seu mundo, com o propósito de atrair o povo de Deus dos prazeres fugazes do pecado, para o caminho sacrifical de obediência a Deus.<br>'''10.''' A essência da autêntica adoração corporativa é a experiência coletiva de sincera satisfação na glória de Deus, ou o temor por reconhecer que não possuímos, mas que profundamente almejamos a dita satisfação.<br>'''11.''' Missões mundiais é a declaração das glórias de Deus entre os povos ainda não alcançados, com vistas à reunião de adoradores que exaltem a Deus através da alegria manifesta, de vidas radicalmente obedientes.<br>'''12.''' Oração é clamar a Deus por ajuda, de maneira a demonstrar claramente que ele tem gloriosamente todos os recursos, e que nós somos, humilde e alegremente, necessitados de sua graça. <br>'''13.''' A tarefa a que o Crente é incumbido em seu conhecimento acadêmico é a de estudar toda a realidade como manifestações da glória de Deus, falar sobre elas com exatidão, e, nestas coisas, saborear a beleza de Deus.<br>'''14.''' A maneira de glorificar Deus na morte é por encará-la como ganho.<br>'''15.''' “É um dever cristão, como você sabe, que cada pessoa seja feliz o quanto puder”. (C.S.Lewis)<br>
'''1. '''A paixão de Deus por sua própria glória e sua paixão por minha alegria, não se contradizem.<br>'''2.''' Deus está comprometido com minha crescente alegria em si mesmo, assim como está comprometido com sua própria glória.<br>'''3.''' O amor de Deus pelos pecadores, não é o de ter pensamentos elevados dos mesmos, mas de, graciosamente, os libertar e fortalecer para que se alegrem e o exaltem.<br>'''4.''' Toda verdadeira virtude entre os seres humanos deve trazer os indivíduos a se regozijarem na glória de Deus.<br>'''5.''' Segue-se, ainda, que o pecado é a troca suicida da glória de Deus pelas cisternas rotas das coisas criadas. <br>'''6. '''O céu será um perpétuo e crescente descobrimento da glória de Deus, com um regozijo cada vez maior em Deus. <br>'''7.''' O Inferno é terrivelmente real, consciente, horrível e eterno – a experiência em que Deus justifica o valor de sua glória, em ira santa derramada sobre aqueles que não se deleitaram naquilo que é infinitamente glorioso.<br>'''8.''' Evangelização é a demonstração da beleza de Cristo e de sua obra salvífica, com um profundo sentimento de amor que trabalha a fim de ajudar as pessoas a encontrarem sua plena satisfação em Deus.<br>'''9. '''De igual maneira, a pregação cristã como parte do culto corporativo da Igreja, é uma exultação expositiva sobre as glórias de Deus em seu mundo, com o propósito de atrair o povo de Deus dos prazeres fugazes do pecado, para o caminho sacrifical de obediência a Deus.<br>'''10.''' A essência da autêntica adoração corporativa é a experiência coletiva de sincera satisfação na glória de Deus, ou o temor por reconhecer que não possuímos, mas que profundamente almejamos a dita satisfação.<br>'''11.''' Missões mundiais é a declaração das glórias de Deus entre os povos ainda não alcançados, com vistas à reunião de adoradores que exaltem a Deus através da alegria manifesta, de vidas radicalmente obedientes.<br>'''12.''' Oração é clamar a Deus por ajuda, de maneira a demonstrar claramente que ele tem gloriosamente todos os recursos, e que nós somos, humilde e alegremente, necessitados de sua graça. <br>'''13.''' A tarefa a que o Crente é incumbido em seu conhecimento acadêmico é a de estudar toda a realidade como manifestações da glória de Deus, falar sobre elas com exatidão, e, nestas coisas, saborear a beleza de Deus.<br>'''14.''' A maneira de glorificar Deus na morte é por encará-la como ganho.<br>'''15.''' “É um dever cristão, como você sabe, que cada pessoa seja feliz o quanto puder”. (C.S.Lewis)<br>

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Jonathan Edwards escreveu:


“Deus, ao buscar Sua glória, busca também o bem de suas criaturas porque a emanação de Sua glória . . . pressupõe a felicidade de Suas criaturas. E, em comunicar-lhes Sua inteireza Ele o faz para si mesmo, porque o bem de suas criaturas, o qual Ele busca, está na sua estreita união e comunhão com Deus. Deus é o bem de suas criaturas. A excelência e a felicidade de suas criaturas não são nada mais que a emanação e a expressão da glória de Deus. Deus, ao buscar a glória e a felicidade de suas criaturas, busca a Si mesmo, e, ao buscar a si mesmo , isto é, a si mesmo irradiando-se . . . Ele busca a glória e a felicidade de suas criaturas.
Assim, pois, é fácil conceber-se como Deus pode buscar o bem da criatura . . . a sua felicidade, a começar por uma suprema consideração por Si mesmo, pois a felicidade da criatura procede de . . . exercitar uma suprema apreciação por Deus . . . em contemplar a glória de Deus, em estimá-la, em amá-la e em regozijar-se nela.
O respeito de Deus pelo bem da criatura e o seu respeito para consigo mesmo não é um respeito dividido; mas ambos formam uma unidade, pois a felicidade da criatura, a qual Deus visa, é a felicidade de sua união com Ele mesmo”.


Em seu livro A Paixão de Deus por Sua Própria Glória: Vivendo a Visão de Jonathan Edwards, com o texto completo de O Fim Para o Qual Deus Criou o Mundo (Wheaton, Ill.: Crossway Books, 1998), John Piper oferece quinze implicações das verdades citadas acima.

1. A paixão de Deus por sua própria glória e sua paixão por minha alegria, não se contradizem.
2. Deus está comprometido com minha crescente alegria em si mesmo, assim como está comprometido com sua própria glória.
3. O amor de Deus pelos pecadores, não é o de ter pensamentos elevados dos mesmos, mas de, graciosamente, os libertar e fortalecer para que se alegrem e o exaltem.
4. Toda verdadeira virtude entre os seres humanos deve trazer os indivíduos a se regozijarem na glória de Deus.
5. Segue-se, ainda, que o pecado é a troca suicida da glória de Deus pelas cisternas rotas das coisas criadas.
6. O céu será um perpétuo e crescente descobrimento da glória de Deus, com um regozijo cada vez maior em Deus.
7. O Inferno é terrivelmente real, consciente, horrível e eterno – a experiência em que Deus justifica o valor de sua glória, em ira santa derramada sobre aqueles que não se deleitaram naquilo que é infinitamente glorioso.
8. Evangelização é a demonstração da beleza de Cristo e de sua obra salvífica, com um profundo sentimento de amor que trabalha a fim de ajudar as pessoas a encontrarem sua plena satisfação em Deus.
9. De igual maneira, a pregação cristã como parte do culto corporativo da Igreja, é uma exultação expositiva sobre as glórias de Deus em seu mundo, com o propósito de atrair o povo de Deus dos prazeres fugazes do pecado, para o caminho sacrifical de obediência a Deus.
10. A essência da autêntica adoração corporativa é a experiência coletiva de sincera satisfação na glória de Deus, ou o temor por reconhecer que não possuímos, mas que profundamente almejamos a dita satisfação.
11. Missões mundiais é a declaração das glórias de Deus entre os povos ainda não alcançados, com vistas à reunião de adoradores que exaltem a Deus através da alegria manifesta, de vidas radicalmente obedientes.
12. Oração é clamar a Deus por ajuda, de maneira a demonstrar claramente que ele tem gloriosamente todos os recursos, e que nós somos, humilde e alegremente, necessitados de sua graça.
13. A tarefa a que o Crente é incumbido em seu conhecimento acadêmico é a de estudar toda a realidade como manifestações da glória de Deus, falar sobre elas com exatidão, e, nestas coisas, saborear a beleza de Deus.
14. A maneira de glorificar Deus na morte é por encará-la como ganho.
15. “É um dever cristão, como você sabe, que cada pessoa seja feliz o quanto puder”. (C.S.Lewis)

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