Martin Luther: A Theology of the Cross Contrasted with a Theology of Glory/pt
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A partir da cruz de Cristo, resulta uma inversão de todos os valores. Justamente o que é inferior no mundo, o que nada é, isto Deus escolheu. Para o judeu Saulo de Tarso, a cruz tinha sido uma grande pedra de tropeço. Afinal, Cristo crucificado é “escândalo para os judeus, loucura para os gentios” (1 Co 1.23). Porém, agora, para o apóstolo Paulo a “palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus” (1 Co 1.18). Para ele, Cristo tornou-se “poder de Deus e sabedoria de Deus. Porque a loucura de Deus é mais sábia dos que os homens; e a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens” (1 Co 1.24-25). Na cruz de Cristo, temos a redenção. Através de sua morte, temos a conciliação objetiva entre Deus e o homem. E na comunhão com Cristo entra somente quem participa de sua morte. | A partir da cruz de Cristo, resulta uma inversão de todos os valores. Justamente o que é inferior no mundo, o que nada é, isto Deus escolheu. Para o judeu Saulo de Tarso, a cruz tinha sido uma grande pedra de tropeço. Afinal, Cristo crucificado é “escândalo para os judeus, loucura para os gentios” (1 Co 1.23). Porém, agora, para o apóstolo Paulo a “palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus” (1 Co 1.18). Para ele, Cristo tornou-se “poder de Deus e sabedoria de Deus. Porque a loucura de Deus é mais sábia dos que os homens; e a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens” (1 Co 1.24-25). Na cruz de Cristo, temos a redenção. Através de sua morte, temos a conciliação objetiva entre Deus e o homem. E na comunhão com Cristo entra somente quem participa de sua morte. | ||
- | <blockquote>“Nenhum personagem histórico entendeu melhor e mais profundamente o poder da cruz que Martinho Lutero, o reformador do século XVI”, escreve Mark Shaw.<ref>SHAW, Mark. Uma Lição sobre a Verdade: A Teologia da Cruz de Martinho Lutero.</ref> E Alister McGrath, um teólogo de Oxford, definiu a teologia da cruz de Lutero como “uma das compreensões mais poderosas e radicais da natureza da teologia cristã que a Igreja já conheceu”.<ref>McGRATH, Alister. Luther´s Theology of the Cross. Oxford: Blackwell, 1985, p.1.</ref> </blockquote> | + | <blockquote>“Nenhum personagem histórico entendeu melhor e mais profundamente o poder da cruz que Martinho Lutero, o reformador do século XVI”, escreve Mark Shaw.<ref>SHAW, Mark. Uma Lição sobre a Verdade: A Teologia da Cruz de Martinho Lutero.</ref> E Alister McGrath, um teólogo de Oxford, definiu a teologia da cruz de Lutero como “uma das compreensões mais poderosas e radicais da natureza da teologia cristã que a Igreja já conheceu”.<ref>McGRATH, Alister. Luther´s Theology of the Cross. Oxford: Blackwell, 1985, p.1.</ref> </blockquote> |
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Revision as of 20:39, 14 August 2008
Preletor da 7ª Conferência Fiel, em Portugal, 2007
Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me.
Lucas 9.23
A partir da cruz de Cristo, resulta uma inversão de todos os valores. Justamente o que é inferior no mundo, o que nada é, isto Deus escolheu. Para o judeu Saulo de Tarso, a cruz tinha sido uma grande pedra de tropeço. Afinal, Cristo crucificado é “escândalo para os judeus, loucura para os gentios” (1 Co 1.23). Porém, agora, para o apóstolo Paulo a “palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus” (1 Co 1.18). Para ele, Cristo tornou-se “poder de Deus e sabedoria de Deus. Porque a loucura de Deus é mais sábia dos que os homens; e a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens” (1 Co 1.24-25). Na cruz de Cristo, temos a redenção. Através de sua morte, temos a conciliação objetiva entre Deus e o homem. E na comunhão com Cristo entra somente quem participa de sua morte.
“Nenhum personagem histórico entendeu melhor e mais profundamente o poder da cruz que Martinho Lutero, o reformador do século XVI”, escreve Mark Shaw.[1] E Alister McGrath, um teólogo de Oxford, definiu a teologia da cruz de Lutero como “uma das compreensões mais poderosas e radicais da natureza da teologia cristã que a Igreja já conheceu”.[2]