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Revision as of 21:47, 12 August 2008 by Kathyyee (Talk | contribs)
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Quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, todavia, se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus.
João 3.36

E irão estes para o castigo eterno, porém os justos, para a vida eterna.
Mateus 25.46

Estes sofrerão penalidade de eterna destruição, banidos da face do Senhor e da glória do seu poder.
2 Tessalonicenses 1.9

Em nossos momentos mais felizes, não desejamos morrer. A vontade de morrer surge apenas quando nosso sofrimento parece insuportável. O que realmente queremos, nesses momentos, não é a morte, mas o alívio. Almejamos que voltem os bons tempos, que a dor passe ou que nosso ente querido retorne da sepultura. Queremos vida e felicidade.

Enganamos a nós mesmos quando temos uma visão romântica da morte, como se ela fosse o clímax de uma vida bem vivida. Ela é uma inimiga. A morte nos separa de todos os maravilhosos prazeres deste mundo. Damos doces nomes à morte, como se ela fosse o menor dos males. Mas, mesmo quando esse carrasco nos desfere um golpe de misericórdia e acaba com o nosso sofrimento, isso se torna o fi m da nossa esperança, pois não é isso o que desejamos, de fato. O que realmente queremos é vida e felicidade.

Deus nos fez assim. “Deus... pôs a eternidade no coração do homem” (Eclesiastes 3.11). Fomos criados à imagem de Deus; e, Deus ama a vida e vive eternamente. Fomos feitos para viver eternamente, e viveremos. O oposto de vida eterna não é aniquilação, é inferno. Jesus falou sobre isso mais do que qualquer outra pessoa. Ele deixou claro que rejeitar a vida eterna oferecida por Ele resultaria não em aniquilação e sim na miséria da ira de Deus: “Quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, todavia, se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus” (João 3.36).

Além disso, essa ira permanece eternamente. Jesus disse: “E irão estes para o castigo eterno, porém os justos, para a vida eterna” (Mateus 25.46). Essa ira é uma realidade indescritível que mostra a infi nita malignidade da atitude de tratar Deus com indiferença ou menosprezo. Por essa razão, Jesus adverte: “E, se um dos teus olhos te faz tropeçar, arranca-o; é melhor entrares no reino de Deus com um só dos teus olhos do que, tendo os dois, seres lançado no inferno, onde não lhes morre o verme, nem o fogo se apaga”
(Marcos 9.47-48).

Deste modo, a vida eterna não é apenas a extensão desta vida, com a sua mistura de dor e prazer. Assim como o inferno é o pior dos resultados desta vida, a “vida eterna” é o melhor. Tal vida é uma alegria suprema e crescente, onde o pecado e a tristeza deixam de existir. Tudo o que é mau e danoso, nesta criação caída, será eliminado. Tudo que é bom — tudo que traz a verdadeira e duradoura felicidade — será preservado, purificado e intensificado.

Seremos transformados e capacitados para receber dimensões de alegria que são inconcebíveis nesta vida. “Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam” (1 Coríntios 2.9). Em cada momento da vida, agora e sempre, podemos vivenciar uma verdade: para aqueles que confi am em Cristo, o melhor ainda está por vir. Nós veremos a glória de Deus, a qual satisfaz completamente. “E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste” (João 17.3). Foi com esse propósito que Cristo sofreu e morreu. Como não O abraçaremos como nosso tesouro e vida?

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